No dia 12 de março, foi lançado o livro “Mulheres em Ponto Cruz”, da socióloga e conselheira do CEA, Irlys Barreira. A obra reúne 25 contos e sai pela Primavera Editorial. Assina o prefácio a professora e escritora Tércia Montenegro.
“A trama tecida, as mulheres dão o ponto final. Entre os passos, compassos e titubeios da vida, Irlys Barreira tece a delicada trama de um tempo suspenso; nos encontramos com as mulheres de ontem e as mulheres do amanhã; verossímeis, contraditórias. Nesses 25 contos, conhecemos os cantos do que é ser santa e pecadora, do que é ser presa e predatória. Mulheres que, por vezes submissas, também reservam para si um momento furtado, onde brilha uma astúcia rebelde que não mascara a simplicidade de um dia qualquer. Para a autora, a literatura é a liberdade de não ser exata. Temos aqui a nossa linha de costura; encaramos a fantasia e o real num mesmo espelho onde somos caricaturas de nós mesmas, vozes que sussurram, guardam o segredo daquela tia, daquela vizinha, daquela prima meio louca, como cúmplices de um mesmo crime; o crime feminino de querer a liberdade.” (Amazon)
A noite de lançamento teve lugar no Salão Humberto Cavalcante, do Ideal Clube. Estiveram presentes o diretor do CEA, Tarcísio Pequeno, e a vice-diretora, Maria Aparecida Montenegro.

Irlys Barreira é doutora pela USP, e Pós-doutora pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Esteve sempre inserida no campo da cultura, política e temáticas correlatas como movimentos sociais, representações sobre a política, etnografia da política, participação de mulheres em espaços institucionais e estudos urbanos. É autora de diversos livros, dentre os quais destacam-se “Chuva de papéis, ritos e símbolos de campanha eleitoral no Brasil” (Relume Dumará, 1998), “Imagens ritualizadas, apresentação de mulheres em cenários políticos” (editora Pontes, 2008) e “A cidade como narrativa” (Imprensa de Ciências Sociais, 2013). Representou o Brasil na direção da Associação Latino-americana de Sociologia – ALAS e presidiu a Sociedade Brasileira de Sociologia – SBS.